Luz, água, calor: todos sabemos muito bem que é preciso poupar energia ao usar esses bens. A STIHL Brasil está comprometida com o uso sustentável desses recursos com seu programa de eficiência energética.

O programa de eficiência energética está em andamento há mais de nove anos na STIHL Brasil – e funciona muito bem: o projeto foi iniciado em 2014 pelo departamento de infraestruturas e continua a evoluir desde então. Atualmente, a agenda inclui muitas áreas da empresa nas quais é possível economizar dinheiro através do uso sustentável. O gatilho para o início do projeto foi o forte aumento dos preços da energia em 2014: “Precisávamos agir e vimos as necessidades de reduzir custos e tornar nossa unidade de produção mais sustentável. Foi assim que nasceu o programa de eficiência energética”, lembra Rafael Denardin Szabo, supervisor do programa. Além das economias e do uso de novas tecnologias, os processos de produção são continuamente aperfeiçoados, o uso de energia na fonte otimizado e os resíduos reduzidos. “A eficiência energética é um valor estratégico para a STIHL. É por isso que nosso projeto está em constante desenvolvimento”, afirma Denardin Szabo.

Precisávamos agir e vimos as necessidades de reduzir custos e tornar nossa unidade de produção mais sustentável.

Aprimorar e reduzir

No geral, a ideia do programa se baseia em dois pilares principais: introduzir novas tecnologias, assim como reduzir os desperdícios durante o uso. A lista de projetos no Brasil é longa e abrange desde as menores tarefas até grandes projetos, todos contribuindo para a economia de recursos ou sua reutilização. “Nós programamos nossos computadores para que eles desliguem após alguns minutos quando não estiverem em uso. Isso pode parecer banal, mas, com o grande número de funcionários, compensa”, diz Lucas Brandalise, responsável pela infraestrutura, entre outros. Além disso, o sistema de iluminação foi reformulado: substituir as lâmpadas de vapor metálico de 400 watts por lâmpadas de LED e fluorescentes reduziu a potência instalada em até 70%, o que representa uma economia de 3.500 megawatts-horas desde 2014. Mas também foram tomadas grandes medidas de economia, como a automação de torres de refrigeração, sistemas de compressores de ar, sistemas de aquecimento e bombas na área de fundição. Além disso, são realizadas inspeções constantes de vazamentos e reparos de ar comprimido, bem como campanhas de conscientização sobre eficiência energética.

Reciclagem de calor

Um projeto especial no programa de eficiência energética de longa data é a reciclagem do calor do sistema de ar comprimido: mais de 80% da energia do compressor de ar é dissipada como calor residual. Geralmente, este calor é conduzido para a atmosfera e perdido. A STIHL Brasil usa esse calor de maneira inteligente e o desvia através de um processo especial, permitindo que a energia seja reciclada para o aquecimento da água na planta de cromo. “O circuito de água é aquecido sem utilizar gás natural ou eletricidade. No primeiro ano, conseguimos economizar mais de 2.300 megawatts-hora com este processo”, lembra o Gerente de Projeto Celson Lanius.

Vista aérea da unidade STIHL Brasil
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VISÃO GERAL
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Foi no Brasil que a primeira unidade de produção da STIHL fora da Alemanha iniciou sua fabricação, em 1973. A unidade sul-americana é indispensável, especialmente na produção de cilindros: 90% de todos os cilindros utilizados no Grupo STIHL vêm do Brasil.

Mais de 2.300 megawatts-hora foram economizados ao parar de usar gás natural e eletricidade no circuito de água.

O consumo foi reduzido em 70% desde 2014, graças à substituição das lâmpadas de vapor metálico de 400 watts por lâmpadas de LED e fluorescentes — correspondente a 3.500 megawatts-hora.

A migração para o mercado livre de energia permitiu à unidade economizar mais de 10 milhões de reais brasileiros.

Migração para o mercado livre de energia

Outro passo importante para a economia foi a migração para o mercado livre de energia em 2016. Isso permitiu à STIHL Brasil comprar a energia diretamente de uma geradora, onde o preço é negociado e não predefinido. “Normalmente, no Brasil, a energia elétrica é fornecida por um fornecedor padrão. O fornecedor é definido para cada área geográfica, com os mesmos preços para todos os grupos de consumidores. Até 2021, isso representou uma economia de mais de dez milhões de reais, e pudemos comprar energia verde gerada a partir de energia hidrelétrica", afirma Lucas Brandalise. Isso corresponde a aproximadamente 1,8 milhões de euros. “Nós entendemos que a eficiência energética exige uma mudança de pensamento, e também o uso de novas tecnologias. Da mesma forma, também deve haver uma mudança de comportamento por parte dos consumidores finais”, diz Rafael Szabo.

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